Público comparece em peso para noite de encerramento do FIG (Foto: Costa Neto / Secult-PE)
O rock’n'roll também esteve muito bem representado por Edgard Scandurra, que com técnica e felling passou a limpo sua carreira, dos primeiros anos com o Ira! à carreira solo, em que flerta com a música eletrônica e a MPB. No palco, a clássica formação baixo / guitarra / bateria / teclado se tornou infalível com uma banda sintonizada, da qual faz parte o filho de Scandurra, Daniel. “Flores em você”, “Mudança de comportamento” e “Núcleo Base” estão entre os pontos altos da apresentação.
Habilidoso guitarrista, a performance de Scandurra rendeu um dos melhores momentos do FIG. Baladas também não faltaram, uma delas dedicada a todos os casais presentes. No backstage, além de admitir a influência de Jimi Hendrix, ele revelou quais são seus herois da guitarra: Jimmy Page (Led Zeppellin), Pete Townshend (The Who), Andy Summers (Police) e várias bandas do pós-punk.
Durante a conversa, o guitarrista contou que vem por aí um novo álbum, desta vez instrumental, com participação de Fernando Catatau (Cidadão Instigado); e o segundo volume do CD coletivo “Pequeno cidadão”, com Arnaldo Antunes, Taciana Barros e Antonio Pinto. Outro trabalho com Antunes, “Na curva da cintura”, continua em pleno vapor: eles acabam de chegar de quatro shows pela Europa – Londres, Madri, Barcelona e Portugal.
Jorge Ben Jor terminou apresentação com homenagem a Tim Maia (Foto: Costa Neto / Secult-PE)
Lulu Santos não deixou por menos. Elegante e ladeado de uma dançarina no melhor estilo funk carioca, o compositor se mostrou uma fonte inesgotável de sucessos: “Tempos modernos”, “SOS Solidão”, “Como uma onda”, “De repente a Califórnia”…
Não bastasse, após uma sequência de hits como “Toda forma de amor”, “Certo alguém”, Último romântico” e “Satisfação”, Lulu homenageou Luiz Gonzaga ao cantar “Januário” antes de “Tudo azul”, em ritmo de baião e tocando slide guitar (estilo dos bluesman norte-americanos).
Balanço
De acordo com a Polícia Militar, o Palco Guadalajara recebeu uma média de 35 mil pessoas por noite de evento. O auge foi no último sábado (14.7), quando Alcione e Roberta Miranda atraíram 60 mil pessoas.
Ações descentralizadas e com foco na sustentabilidade, acessibilidade e economia criativa fizeram do 22º FIG uma edição especial na história do evento. “É de fato um novo momento para o festival”, diz o coordenador geral do FIG, André Frank. “Nunca os palcos estiveram tão limpos e os backstages tão organizados. Estabelecemos outro foco para as oficinas, a população de Garanhuns está contemplada pois a meta também é ampliar o que pode ser feito pela cidade”.
Com informações da Assesoria.
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