Total de visualizações de página

sábado, 30 de abril de 2011

GARANHUNS & CARUARU: Medula campanha busca doadores no Interior

Em uma semana, quase cinco mil pessoas foram cadastradas em Garanhuns, no Agreste, como possíveis doadores de medula óssea. A população atendeu a um chamado da Macrorregional Caruaru da Central de Transplantes e da Associação Amigos de Transplante de Medula Óssea (Atmo) e bateu o recorde de cadastros anteriores na cidade - 3,4 mil inscritos. A última campanha na cidade foi há dois anos. A próxima parada será a cidade de Caruaru, no segundo semestre deste ano.

Em Garanhuns, a campanha está montada em hospitais públicos e privados e em faculdades e os cadastros terminam hoje. Quem pretende se inscrever deve levar um documento de identidade com foto. “Sempre tive vontade de me inscrever para ser uma possível doadora e quem sabe ajudar alguém”, afirmou a professora, Eva Santana, de 28 anos. “O volume de cadastros nos surpreendeu porque quebramos o recorde de dois anos atrás”, comentou a vice-coordenadora da Central, Jaqueline Calado. 

Segundo Jaqueline, geralmente, ações como esta são realizadas de quatro em quatro anos, mas a cidade demonstrou interesse maior na realização antecipada. “A população é muito engajada e compareceu em peso, até porque na cidade há dez pessoas precisando de um transplante de medula e eles acham que essa é uma maneira de ajudar”, explicou.

Para se inscrever no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), os voluntários preenchem uma ficha com dados pessoais e têm coletados quatro mililitros de sangue. “Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos e que não seja portadora do vírus HIV pode ser doador de medula. Diferente da doação de sangue, não é necessário ter um peso mínimo”, frisou Jaqueline. A coordenadora da Central de Transplantes de Caruaru, Domany Cavalcanti chamou a atenção de que a doação de medula é uma da poucas que pode ser feita com pacientes vivos e voluntariamente.

Todas as amostras coletadas em Garanhuns serão enviadas para o único laboratório do Estado habilitado no teste de histocompatibilidade, que funciona no Recife. “Os resultados seguem para o Instituto Nacional do Câncer que checa diariamente as relações dos inscritos no Redome com os dos pacientes do Registro de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Caso um dos voluntários inscritos seja compatível com o receptor fazemos o contato por telefone para que a doação aconteça”, explicou Domany. O inscrito é escolhido para doar pela compatibilidade genética com o receptor, e, diferentemente da doação de sangue, não há como realizar a doação para uma pessoa específica.


FONTE: folhadepernambuco.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário