Djair, Joci Batista e Nádia Maia encerraram a programação no sábado do Palco do Forró do FIG 2011
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O Forró arrochado e pra arrastar o pé no salão vai deixar saudades. A última noite do Palco Forró no FIG (23) teve lotação total e a ajuda de um coral que cantou do início ao fim canções inesquecíveis do mais famoso ritmo nordestino.
Pra começar o show, o Garanhuense Djair trouxe sua banda e uma bagagem repleta de sons pesados e vibrantes. São mais de doze anos de trabalho e reconhecimento na própria cidade, segundo Djair.
“É um imenso prazer tocar para meus conterrâneos que sempre respeitaram o meu trabalho e admiraram minha arte. E ainda mais importante saber que este espaço proporciona uma chance para muitos artistas locais, muitos deles ainda no início de carreira, e que precisam dessa força”, pontua. E não foi à toa que o cantor agradeceu o prestígio na cidade, afinal, este ano, foi realizada a gravação do DVD na Esplanada Guadalajara. O público: 35 mil pessoas.
E é este estímulo ao trabalho dos artistas regionais um dos principais pontos destacados por Sergio Gusmão, apresentador do Palco do Forró. “Estamos incentivando a arte de intérpretes que não estão nas rádios comerciais do país e não contam com esse apoio. Aqui se valoriza a cultura do povo, que muitas vezes não conta com apoio de empresários. Por isso não se vê bandas estilizadas, o chamado forró eletrônico, puramente comercial e sem a contribuição cultural gerada pelo gênero de raiz”, comenta.
Tendo acompanhado toda a trajetória do Festival, do primeiro ao último dia, o comunicador citou os nomes que mais conseguiram relevância no ritmo do Forró. “Com boa presença de palco, posso destacar a performance de Djair; o esforço de manter uma tradição secular com João e Edmilson do Pife; e ainda parabenizo Maciel Melo pelo alto nível artístico e técnico de sua apresentação”, pontua.
Pra continuar a festa ainda teve Joci Batista, que comemorou os 50 anos de carreira e ainda teve uma longa trajetória no Reisado. Sem perder o fôlego, Nádia Maia fechou a noite. Uma das maiores representantes das cantoras de forró, com 15 anos de estrada, teve 7 cd’s gravados, além das participações feitas em álbuns de colegas. Elétrica, apenas em junho alcançou a marca de 32 shows realizados. A festa foi boa, muita gente gostou e pediu bis. Agora, é seguir o Festival Pernambuco Nação Cultural pelas outras cidades do estado e continuar aproveitando o máximo que a música pernambucana popular pode oferecer.
FONTE: fudarpe.pe.gov.br
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