Divulgação
Grupo Cabras de Lampião
O xaxado é dança de guerra e entretenimento criada pelos cangaceiros nos sertões nordestinos. O pesquisador e produtor cultural Anildomá Wilians de Souza mergulhou no estudo sobre a cultura e os costumes dos cangaceiros, escreveu livros e hoje dedica-se, entre outras coisas, a transformar o folclore em arte contemporânea sertaneja. “Buscamos a originalidade, a autenticidade, e na medida em que mergulhamos na originalidade do que era aparentemente comum, encontramos uma riqueza inesgotável de detalhes”, diz ele, que é o coordenador geral do Encontro Nordestino de Xaxado, que acontece desta quinta (2) até o próximo domingo, na cidade de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú pernambucano.
Na programação do Encontro de Xaxado estão vários grupos de xaxado que saíram das oficinas e sobretudo da escola de xaxado que Anildomá coordena dentro do Museu do Cangaço. O Museu, criado há quatro anos, é fruto da ONG Fundação Cultural Cabras de Lampião, existente há 16. Há três anos, a Fundação ganhou o edital de Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura e, até hoje, segundo o próprio coordenador, vem se beneficiando por editais e prêmios nacionais, entre eles o Asas, que premia Pontos de Cultura que se tornam referência pelo êxito de suas propostas.
O grupo de música, teatro e poesia Cabras de Lampião tem o xaxado como base da sua criação. É o grupo de maior êxito que saiu da escola, mas outros também foram formados, como o Mulher Rendeira, grupo Gilvan Santos, o Cangaceiros de Vila Bela e o grupo Folhas Outonais, formado por pessoas da terceira idade.
O xaxado, após o tratamento oficial dado pela existência da ONG, do Museu e do Ponto de Cultura, virou um patrimônio imaterial de Serra Talhada. Atualmente, há registros de mais de vinte variantes da dança do xaxado. Os nomes foram dados pelos dançarinos que pesquisaram sua história. Movimentos como xaxado base, desorteio, cavalo manco, vitorioso, ataque e defesa, xaxado de combate, xaxado de mané, xaxado batido e galope fazem parte do repertório dos grupos. Eles também reproduzem as composições coletadas pelo pesquisador que fazem parte do cancioneiro do cangaço. Algumas autorias são atribuídas ao próprio Lampião. “Temos músicas compostas por Lampião e por outros cangaceiros. Buscamos na tradição oral, nos depoimentos dos cangaceiros, de seus descendentes. Temos músicas também que foram feitas pela polícia que combatia lampião”, conta Anildomá.
FONTE: nacaocultural.pe.gov.br
Na programação do Encontro de Xaxado estão vários grupos de xaxado que saíram das oficinas e sobretudo da escola de xaxado que Anildomá coordena dentro do Museu do Cangaço. O Museu, criado há quatro anos, é fruto da ONG Fundação Cultural Cabras de Lampião, existente há 16. Há três anos, a Fundação ganhou o edital de Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura e, até hoje, segundo o próprio coordenador, vem se beneficiando por editais e prêmios nacionais, entre eles o Asas, que premia Pontos de Cultura que se tornam referência pelo êxito de suas propostas.
O grupo de música, teatro e poesia Cabras de Lampião tem o xaxado como base da sua criação. É o grupo de maior êxito que saiu da escola, mas outros também foram formados, como o Mulher Rendeira, grupo Gilvan Santos, o Cangaceiros de Vila Bela e o grupo Folhas Outonais, formado por pessoas da terceira idade.
O xaxado, após o tratamento oficial dado pela existência da ONG, do Museu e do Ponto de Cultura, virou um patrimônio imaterial de Serra Talhada. Atualmente, há registros de mais de vinte variantes da dança do xaxado. Os nomes foram dados pelos dançarinos que pesquisaram sua história. Movimentos como xaxado base, desorteio, cavalo manco, vitorioso, ataque e defesa, xaxado de combate, xaxado de mané, xaxado batido e galope fazem parte do repertório dos grupos. Eles também reproduzem as composições coletadas pelo pesquisador que fazem parte do cancioneiro do cangaço. Algumas autorias são atribuídas ao próprio Lampião. “Temos músicas compostas por Lampião e por outros cangaceiros. Buscamos na tradição oral, nos depoimentos dos cangaceiros, de seus descendentes. Temos músicas também que foram feitas pela polícia que combatia lampião”, conta Anildomá.
FONTE: nacaocultural.pe.gov.br
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