O verde da plantação de hortaliças se destaca em meio à vegetação seca
Foto: Compesa/Divulgação
O Sertão vive uma das suas piores secas, mas a água continua a jorrar em algumas propriedades rurais. Ela é furtada da Adutora do Oeste, que abastece a região. No segundo dia de operação para combater essas irregularidades, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) detectou essas irregularidades.
Em Ouricuri, tanques para a criação de peixes foram localizados. No entanto, as equipes da Compesa ainda não conseguiram identificar as maneiras como a água era furtada da adutora. Ainda em Ouricuri, caminhões-pipa eram abastecidos pela Adutora do Oeste.
Uma fazenda em Parnamirim usava, irregularmente, a água para manter a sua plantação de feijão e a criação de 500 cabeças de gado. A ligação clandestina foi retirada e o proprietário, notificado.
Também em Parnamirim, duas lagoas foram formadas com água desviada da Adutora do Oeste. Uma era usada para manter a criação dos animais e a outra era vendida à população. No mesmo município, foi identificado um riacho com 2 quilômetros de extensão, alimentado por uma ligação clandestina.
Em Exu, no povoado de Olho D'água, uma ligação clandestina abastecia uma vasta plantação de hortaliças. O proprietário foi identificado e será chamado para prestar esclarecimento.
Com informações do NE10
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