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sábado, 25 de fevereiro de 2012

População reclama da falta de água em Gravatá


                                       
                                                                     Reprodução: folhape.com.br
                           Indignados, moradores foram até a sede da Compesa


A população de Gravatá se mobilizou, na manhã de ontem, para cobrar da Companhia de Saneamento de Pernambuco (Compesa) explicações sobre problemas no abastecimento de água na cidade. Alguns dos moradores reclamam que estão sem água nas torneiras há mais de dez dias, outros se queixam que desde o Carnaval estão sem o abastecimento. Cerca de 30 pessoas de vários bairros foram até a sede da companhia e houve um principio de tumulto. A polícia foi chamada para conter os manifestantes. “Desde o Carnaval estamos sem água em casa. Como não tenho reservatório em casa tive que me virar comprando garrafão de água mineral para tomar banho, mas para fazer a limpeza da casa é impossível”, reclamou a dona de casa Ana Maria, de 40 anos, moradora do bairro Boa Vista.

Outro insatisfeito era o gazeteiro, Davi Júnior, 23, que mora no bairro Princesa de Gales. “Dizem que estoura cano toda semana para justificar a falta de água generalizada na cidade. Além da falta, quando a água chega, muitas vezes, é suja e com terra”, afirmou. Josenildo Ferreira, 28, residente da Área Verde, também está insatisfeito com o rodízio no município. “Até chega água um dia, mas falta dois. É muito pouco, até porque muita gente não tem como guardar água. Tem que aumentar os dias com água na torneira”, pediu.

O gerente regional da Compesa em Gravatá, Ricardo Malta, explicou que o fornecimento foi paralisado na madrugada do último domingo devido a um problema na adutora de Vertentes, que é responsável por 80% do abastecimento da cidade. “Com as fortes chuvas do sábado, foram rompidos as ancoragens da adutora. Com a desacoplagem dos tubos, o sistema teve que ser paralisado. O problema aconteceu em um local de difícil acesso, mas já foi sanado. Neste sábado deve votar a normalidade”, garantiu. O gerente explicou que durante os dias em que o sistema ficou inoperante, Gravatá ficou apenas com 20% do abastecimento feitos pelas barragens de Brejinho, Cliper e Jucazinho.

Sobre as reclamações de falta de água anterior ao período do estouramento da adutora de Vertentes, Malta disse que irá averiguar a escassez e afirmou que não tinha conhecimento do fato. Malta antecipou ainda que existe um projeto de melhoramento da distribuição de água na cidade que será apresentado à superintendência da Compesa no final de março.


FONTE: folhape.com.br

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