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Indignados, moradores foram até a sede da Compesa
Outro insatisfeito era o gazeteiro, Davi Júnior, 23, que mora no bairro Princesa de Gales. “Dizem que estoura cano toda semana para justificar a falta de água generalizada na cidade. Além da falta, quando a água chega, muitas vezes, é suja e com terra”, afirmou. Josenildo Ferreira, 28, residente da Área Verde, também está insatisfeito com o rodízio no município. “Até chega água um dia, mas falta dois. É muito pouco, até porque muita gente não tem como guardar água. Tem que aumentar os dias com água na torneira”, pediu.
O gerente regional da Compesa em Gravatá, Ricardo Malta, explicou que o fornecimento foi paralisado na madrugada do último domingo devido a um problema na adutora de Vertentes, que é responsável por 80% do abastecimento da cidade. “Com as fortes chuvas do sábado, foram rompidos as ancoragens da adutora. Com a desacoplagem dos tubos, o sistema teve que ser paralisado. O problema aconteceu em um local de difícil acesso, mas já foi sanado. Neste sábado deve votar a normalidade”, garantiu. O gerente explicou que durante os dias em que o sistema ficou inoperante, Gravatá ficou apenas com 20% do abastecimento feitos pelas barragens de Brejinho, Cliper e Jucazinho.
Sobre as reclamações de falta de água anterior ao período do estouramento da adutora de Vertentes, Malta disse que irá averiguar a escassez e afirmou que não tinha conhecimento do fato. Malta antecipou ainda que existe um projeto de melhoramento da distribuição de água na cidade que será apresentado à superintendência da Compesa no final de março.
FONTE: folhape.com.br
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