Há exatos 80 anos, Frei Damião de Bozzano embarcava no Porto de Gênova, na Itália, com destino ao Brasil. A viagem, iniciada no dia 28 de maio, terminaria três semanas depois em Pernambuco. Em 17 de junho de 1931, o capuchinho desceu do navio Conte Rosso no Porto do Recife. Era o começo de uma história que durou até 1997, ano do falecimento do missionário, e que fez do frade um dos maiores confessores da Igreja Católica. Para contar essa trajetória, o Diario de Pernambuco publica neste domingo (29) o caderno especial Terra de Damiões. O caderno integra o projeto do jornal em realizar grandes reportagens e exigiu cerca de dois meses de pesquisas, entrevista e viagens.
A exemplo do capuchinho, a equipe do Diario embarcou numa grande viagem. Frei Damião percorreu 7 mil quilômetros na travessia do Oceano Atlântico. O repórter Jailson da Paz, a fotógrafa Alcione Ferreira e o motorista Gilson Bezerra andaram 3.352 quilômetros em Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará . Nesses estados, a equipe ouviu devotos, promesseiros, pesquisadores e críticos do frade em 17 cidades do Sertão ao Litoral.
O lugar escolhido para começar a viagem pelo mundo do missionário foi Canafístula, em Palmeira dos Índios (Alagoas). Lá encontramos Damião Silva de Lima, 35. O agricultor havia perdido a visão de um dos olhos. E começou a revirar a concepção da reportagem proposta. “Fomos ao interior com uma ideia e voltamos, na primeira semana de viagem, com outra para a reportagem”, relembra Jailson.
A ideia inicial do caderno seria recontar a trajetória do frade a partir do mapa traçado por frei Otávio de Terrinca, superior do missionário. O mapa trazia a quantidade de pregações, casamentos, comunhões e crismas. “Mas de tantos Damiões e Damiana encontrados percebemos a existência de algo especial naquelas histórias”, revela Alcione. Havia. Todos os Damiões e Damianas tinham recebido o nome de batismo por devoção dos pais ao sacerdote. E seus relatos mostravam não só histórias de fé, sofrimento e superação, mas que se ligavam a aspectos importantes da vida do capuchinho, como o sacerdócio, a comparação com Padre Cícero e o embate contra o protestantismo. Por esses caminhos o Terra de Damiões, com 16 páginas, contará a história de Frei Damião.
A exemplo do capuchinho, a equipe do Diario embarcou numa grande viagem. Frei Damião percorreu 7 mil quilômetros na travessia do Oceano Atlântico. O repórter Jailson da Paz, a fotógrafa Alcione Ferreira e o motorista Gilson Bezerra andaram 3.352 quilômetros em Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará . Nesses estados, a equipe ouviu devotos, promesseiros, pesquisadores e críticos do frade em 17 cidades do Sertão ao Litoral.
O lugar escolhido para começar a viagem pelo mundo do missionário foi Canafístula, em Palmeira dos Índios (Alagoas). Lá encontramos Damião Silva de Lima, 35. O agricultor havia perdido a visão de um dos olhos. E começou a revirar a concepção da reportagem proposta. “Fomos ao interior com uma ideia e voltamos, na primeira semana de viagem, com outra para a reportagem”, relembra Jailson.
A ideia inicial do caderno seria recontar a trajetória do frade a partir do mapa traçado por frei Otávio de Terrinca, superior do missionário. O mapa trazia a quantidade de pregações, casamentos, comunhões e crismas. “Mas de tantos Damiões e Damiana encontrados percebemos a existência de algo especial naquelas histórias”, revela Alcione. Havia. Todos os Damiões e Damianas tinham recebido o nome de batismo por devoção dos pais ao sacerdote. E seus relatos mostravam não só histórias de fé, sofrimento e superação, mas que se ligavam a aspectos importantes da vida do capuchinho, como o sacerdócio, a comparação com Padre Cícero e o embate contra o protestantismo. Por esses caminhos o Terra de Damiões, com 16 páginas, contará a história de Frei Damião.
Programação - Os 14 anos da morte de Frei Damião são celebrados pelo Convento de São Félix de Cantalice, no bairro do Pina, até a próxima terça-feira (31). Nos dias de evento, os romeiros participam de diversas atividades, como missas, vigílias, bençãos e procissão. Segundo o frei Abelardo José de Oliveira, guardião do convento e organizador da festa, a expectativa é de que 70 mil pessoas durante os dias de homenagem. O ponto alto será neste domingo (29) com a missa solene, que será celebrada pelo Arcebisbo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.
Acompanhe a programação:
Sábado (28)
6h – Missa
12h – Ofício de Nossa Senhora
17h – Missa
19h – Encontro Mariano
22h às 4h – Vigília
Domingo (29)
4h – Ofício de Nossa Senhora
4h30, 6h e 8h– Missa
10h – Missa solene
14h30 – Missa e benção aos romeiros
17h – Missa e benção aos voluntários e patrocinadores
Segunda-feira (30)
6h – Missa
12h – Ofício de Nossa Senhora
15h – Terço da Misericórdia
17h – Missa
Terça-feira (31)
6h e 11h – Missa
15h – Terço da Misericórdia
17h – Missa
Serviço :
Sábado (28)
6h – Missa
12h – Ofício de Nossa Senhora
17h – Missa
19h – Encontro Mariano
22h às 4h – Vigília
Domingo (29)
4h – Ofício de Nossa Senhora
4h30, 6h e 8h– Missa
10h – Missa solene
14h30 – Missa e benção aos romeiros
17h – Missa e benção aos voluntários e patrocinadores
Segunda-feira (30)
6h – Missa
12h – Ofício de Nossa Senhora
15h – Terço da Misericórdia
17h – Missa
Terça-feira (31)
6h e 11h – Missa
15h – Terço da Misericórdia
17h – Missa
Serviço :
Frades Capuchinhos
Convento São Félix de Cantalice
Rua José Rodrigues, 160 – Pina
Telefone: (81) 3465-8632
FONTE: pernambuco.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário