Reprodução: Costa Neto/Fundarpe
Parque Aza Branca recebeu uma grande festa em homenagem a Gonzagão
O Parque Aza Branca é o maior patrimônio cultural da cidade de Exu, cidade natal de Luiz Gonzaga e onde, durante toda esta semana, seu nome foi cultuado por ocasião dos 99 anos.
Às vésperas do centenário, o evento despertou a população para importância do nome de Gonzagão para a cidade. Dentro do Parque, a impressão é que Exu possui um acervo material e imaterial imensurável e que precisa ser de conhecimento de todo brasileiro.
Fazenda originalmente comprada por Luiz Gonzaga, onde recebia amigos de todas as partes do Brasil, o local é hoje propriedade privada e endereço da maior festa em homenagem ao Rei do Baião realizada no Brasil. Na última sexta-feira, pelo menos três mil pessoas compareceram ao Parque e dançaram forró até alta madrugada, ao som dos forrozeiros Jaiminho do Acordeon, Epitácio Pessoa, Flávio Leandro, Flávio José e Bel Lima.
Com repertório baseado no cancioneiro de Gonzaga, os forrozeiros promoveram uma noitada de muita poesia em forma de forró. Um dos mais cultuados da noite foi, sem dúvidas, Flávio José. Paraibano de Monteiro, Flávio contou que começou sua carreira de sanfoneiro aos sete anos de idade, dois anos após ter assistido a um show de Gonzagão, em cima de um caminhão, na sua cidade.
Para o ano do centenário, Flávio prepara um disco somente com canções de Luiz Gonzaga. "Estou selecionando as menos conhecidas. Selecionei, gravei e agora estou correndo atrás das autorizações. Procurei clássicos, mas também canções que não são muito conhecidas, como Amei à Toa", conta Flávio.
Na casa onde morou Gonzagão, a visitação começou logo cedo. O local está como o artista deixou. Quem toma conta é Dona Raimunda, mais conhecida como Mundica, que tem orgulho de falar no tempo presente: "trabalho com Gonzaga há 40 anos". Espaçosa, a casa está como Gonzaga deixou. Os móveis da sala comprados por Gonzaguinha, a ampla sala de jantar com mesa para dezenas de pessoas - que todos os meses vinham de toda parte do país para passar o final de semana experimentando a cultura sertaneja - os quartos e uma salinha especial, no piso superior da casa.
Um quartinho minúsculo, onde está guardado um pequeno tesouro, herança deixada por Gonzagão. São espingardas, cartucheiras com balas, embornais, cabaças que serviam como cantis, latas de óleo que guaradav mantientos, tudo ornado com couro colorido. Bolsas, luvas e outros objetos que pertenceram ao bando de Lampião. Gonzaga teria comprado de um parente de Lampião e ninguém contesta de que o acervo seja de fato deste banda de cangaceiros.
FONTE: fundarpe.pe.gov.br
Às vésperas do centenário, o evento despertou a população para importância do nome de Gonzagão para a cidade. Dentro do Parque, a impressão é que Exu possui um acervo material e imaterial imensurável e que precisa ser de conhecimento de todo brasileiro.
Fazenda originalmente comprada por Luiz Gonzaga, onde recebia amigos de todas as partes do Brasil, o local é hoje propriedade privada e endereço da maior festa em homenagem ao Rei do Baião realizada no Brasil. Na última sexta-feira, pelo menos três mil pessoas compareceram ao Parque e dançaram forró até alta madrugada, ao som dos forrozeiros Jaiminho do Acordeon, Epitácio Pessoa, Flávio Leandro, Flávio José e Bel Lima.
Com repertório baseado no cancioneiro de Gonzaga, os forrozeiros promoveram uma noitada de muita poesia em forma de forró. Um dos mais cultuados da noite foi, sem dúvidas, Flávio José. Paraibano de Monteiro, Flávio contou que começou sua carreira de sanfoneiro aos sete anos de idade, dois anos após ter assistido a um show de Gonzagão, em cima de um caminhão, na sua cidade.
Para o ano do centenário, Flávio prepara um disco somente com canções de Luiz Gonzaga. "Estou selecionando as menos conhecidas. Selecionei, gravei e agora estou correndo atrás das autorizações. Procurei clássicos, mas também canções que não são muito conhecidas, como Amei à Toa", conta Flávio.
Na casa onde morou Gonzagão, a visitação começou logo cedo. O local está como o artista deixou. Quem toma conta é Dona Raimunda, mais conhecida como Mundica, que tem orgulho de falar no tempo presente: "trabalho com Gonzaga há 40 anos". Espaçosa, a casa está como Gonzaga deixou. Os móveis da sala comprados por Gonzaguinha, a ampla sala de jantar com mesa para dezenas de pessoas - que todos os meses vinham de toda parte do país para passar o final de semana experimentando a cultura sertaneja - os quartos e uma salinha especial, no piso superior da casa.
Um quartinho minúsculo, onde está guardado um pequeno tesouro, herança deixada por Gonzagão. São espingardas, cartucheiras com balas, embornais, cabaças que serviam como cantis, latas de óleo que guaradav mantientos, tudo ornado com couro colorido. Bolsas, luvas e outros objetos que pertenceram ao bando de Lampião. Gonzaga teria comprado de um parente de Lampião e ninguém contesta de que o acervo seja de fato deste banda de cangaceiros.
FONTE: fundarpe.pe.gov.br
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