A Polícia Civil designou a titular da Delegacia de Crimes contra a Administração Pública Cláudia Freitas para apurar uma denúncia de um suposto envolvimento de agentes da Delegacia de Garanhuns em um esquema para facilitar a liberação de corpos. Os cadáveres seriam liberados com mais facilidade para uma funerária que pertenceria a um policial militar reformado. De acordo com a denúncia, esses agentes receberiam propina para facilitar esse processo.
Familiares das vítimas teriam informado que esse procedimento era feito sem autorização prévia dos parentes, que se viam obrigados a pagar um valor bem acima do cobrado por esse tipo de serviço, já que os corpos já estavam "em poder" dos funcionários dessa determinada funerária. Como em Garanhuns não há carros do Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer o transporte dos corpos, esse processo é feito pelas funerárias.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso foi repassado para a delegada Cláudia Freitas depois que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu o inquérito inacabado vindo distrito policial de Garanhuns. O MPPE solicitou à chefia de Polícia Civil a continuidade das investigações.
Até o momento, no entanto, segundo a assessoria de imprensa, não foi comprovado que o esquema realmente existe. A denúncia chegou até a polícia depois que um radialista do município recebeu um e-mail com essas informações e repassou para as autoridades policiais. Cláudia Freitas já ouviu os dois delegados de Garanhuns, que não tiveram seus nomes revelados.
FONTE: pernambuco.com
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