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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Matadouro de Gravatá é fechado hoje, iniciando processo em oito estabelecimentos




O primeiro matadouro irregular a ser interditado no estado - de uma lista de oito - será fechado hoje pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). O matadouro de Gravatá, no Agreste pernambucano, terá suas atividades encerradas às 10h, quando o novo abatedouro municipal será inaugurado. Na última quarta-feira, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) havia recomendado o fechamento dos matadouros de Cortês, Ribeirão, Escada, Surubim, Caetés, Capoeiras, Arcoverde, Vitória de Santo Antão e Gravatá.

O abate de teste em Gravatá aconteceu há mais de um mês e o novo matadouro está pronto para atender as demandas do município. A gerente-geral da Adagro, Erivânia Camelo, adiantou que o abatedouro pode, no futuro, fornecer carne para outras três cidades. “Ele é completamente novo, com equipamentos modernos. Simultaneamente à sua inauguração, vamos fazer a interdição do antigo, que ficava na área urbana de Gravatá, um desrespeito às normas ambientais”, explicou. Segundo o gerente-geral de Agricultura e Reforma Agrária do estado, Gutemberg Grangeiro, o novo matadouro fica distante 6 km do antigo. “Todas as irregularidades foram corrigidas e o local está pronto para realizar três abates por semana”.

Ontem, o MPPE informou que suspendeu o pedido de interdição do abatedouro de Surubim, pois, de acordo com a prefeitura da cidade, o local está funcionando em perfeitas condições. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MPPE, Liliane Fonseca, solicitou novo laudo da Adagro quanto à situação do local.


As discussões sobre o tema foram levantadas por uma série de reportagens publicada no Diario entre os dias 2 e 5 de outubro. A equipe viajou pelo interior do estado para verificar a situação dos matadouros municipais e constatou que a carne produzida nesses abatedouros é contaminada logo durante o abate bovino. A situação foi denunciada na série A carne que comemos.



FONTE: Diario de Pernambuco



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