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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pernambuco Nação Cultural se despede de Arcoverde com shows de Lirinha e Original Olinda Style


Lirinha (Foto: Caroline Bittencourt- divulgação)

A última noite de shows da edição do Festival Pernambuco Nação Cultura do Sertão do Moxotó trouxe Lirinha de volta à terra natal. Pela segunda em Arcoverde este ano, o ex-vocalista do Cordel do Fogo Encantado mostrou seu projeto solo de 2011, “Lira”.

Depois da Bande Dessinée e de Tibério Azul, que esquentaram a plateia, Lirinha subiu ao palco perto da 0h quando a Praça Virgínia Guerra já estava cheia de arcoverdenses ansiosos para verem o seu conterrâneo mais célebre. O artista entrou em cena batendo a mão no pulso, na primeira de muitas demonstrações de carinho que fez à cidade.

Com a música “Sistema lacrimal”, Lirinha começou a apresentar seu Cd lançado e outubro do ano passado. E assim foi, uma a uma“Ah se não fosse o amor”, “Ela vai dançar”e “Sidarta”. Até que na quinta música, veio “Morte Vida Stanley” do seu segundo dos três discos que fez no Cordel.  Se nas músicas recém-lançadas podia-se ouvir um couro, nesta se ouviam gritos empolgados e saudosos da banda que acabou em 2010.

“Eu amo a Ângela Ro Ro”, declarou Lirinha antes de cantar Valete de Paus, canção que fez para a musa, que aliás, canta no seu Cd. Ro Ro não foi a única a receber homenagem. O show foi dedicado a Lula Côrtes, falecido no ano passado e que também participou do projeto, tocando cítara na faixa Adebayor. Cênico como de costume, o vocalista mantém a dança dos braços soltos e o sotaque, que dialogam muito bem com o sample que ele mesmo usa e com tantos outros sons eletrônicos constantes dos sintetizadores de Igor Medeiros.

Quase em transe, o público cantou “Os oimdo meu amor” , quando Lirinha relembrou os ex-companheiros de banda Cleiton Barros e Emerson Calado. Depois de uma hora de show, quando o público gritou pelo bis, Lirinha tocou mais uma de Cordel, “A matadeira” e deu lugar ao projeto Original Olinda Style.

Composto pelas bandas Eddie e Orquestra Contemporânea de Olinda, o projeto fechou a noite e o festival com muita animação. As já conhecidas “Maranguape“, “Baile de Betinha“ e “Pode me chamar que vou“ ferveram a praça. Ainda mais com a participação do Samba de Coco Raízes de Arcoverde, que cantou três músicas no finzinho.


Coreto


Na tarde deste mesmo dia Arcoverde recebeu também o Maracatu Batuque do Sertão, Nume – projeto de Emerson Calado, ex-integrante do Cordel -  e Cacau Arcoverde e Treminhão no palco Coreto, na Praça da Bandeira.


FONTE: fpnc.org

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