O SEU BLOG DE NOTÍCIAS DO INTERIOR DE PERNAMBUCO !!! Aqui você ficar sabendo do que está acontecendo pelo INTERIOR PERNAMBUCANO: cultura, economia, política, esportes e muito mais ...
Total de visualizações de página
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Superintendente da Funasa e secretário de obras de Arcoverde são afastados
Um grupo de servidores públicos e engenheiros que prestavam serviço para os municípios de Macaparana, Arcoverede, Paudalho e São Benedito do Sul serão indiciados pela Polícia Federal por fraudes em obras públicas. A operação teve também a participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Até agora a CGU constatou um prejuízo de R$ 2 milhões aos cofres dos governos municipais. A previsão porém, é que o valor ultrapasse os R$ 20 milhões.
De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha atuava há cerca de dez anos. Os engenheiros eram contratados pelas prefeituras para elaborar projetos para construções na cidade. Na execução das obras, esses funcionários não concluíam o projeto, superfaturavam os preços dos materiais usados, utilizavam mão de obra sem pagamento de encargos sociais, entre outras irregularidades. Enquanto os engenheiros fraudavam as obras, os servidores falsificavam contratos de licitação, documentos e adquiriam as verbas federais.
Durante a fiscalização dessas obras, membros da mesma quadrilha atestavam as obras como regular. Além disso, o grupo influenciava instituições responsáveis pela liberação de recursos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica. Essas instituições repassavam as verbas para as prefeituras e os servidores, através da fraude nas licitações, faziam obras para gastar o dinheiro. O superintendente da funasa, Alcio Pitt, e o secretário de obras de Acorvede, Eduardo Lima estão entre os envolvidos.
Todos os funcionários envolvidos foram afastados de suas funções, tiveram as contas bloqueadas e os bens sequestrados para garantir o ressarcimento do erário público. Eles serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação, peculato, falsificação de documento público e formação de quadrilha. A pena pode chegar a 29 anos.
FONTE: pernambuco.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário