Público lotou praça de eventos de Triunfo (Foto: Edmar Melo) |
A última noite do Palco Nação Cultural
foi dedicada ao centenário de Luiz Gonzaga. O público, que lotou a praça
de eventos de Triunfo no sábado (28/7), acompanhou desde o forró
tradicional a releituras dos clássicos do Rei do Baião. Além de uma
grande show do cantor Fagner, que veio pela primeira vez à cidade e se
emocionou com a receptividade das pessoas que acompanharam seu show,
subiram ao palco Lindomar Souza e Baião Polinário.
O cantor e sanfoneiro Lindomar Souza
abriu a programação. Quando o artista de Afogados da Ingazeira entrou em
cena, o público ainda estava tímido, mas aos poucos foi se aproximando
do palco e logo muitos casais já dançavam ao som dos grandes clássicos
de Gonzagão. Em seguida, foi a vez do Baião Polinário, do Recife. O
projeto, que tem entre os integrantes a cantora Isaar, busca dar às
tradicionais músicas de Luiz Gonzaga e seus parceiros arranjos mais
contemporâneos, mixando baião com hip hop, rap, entre outros estilos. O
público aprovou e dançou do começo ao fim do show, sempre acompanhando
as letras.
Quando chegou o momento da grande
atração da noite subir ao palco, a praça de eventos, na beira do Lago
João Barbosa, já estava pequena para tanta gente. Não só triunfenses,
mas pessoas que vieram dos mais diversos lugares para assistir ao show,
como foi o caso de Mônica Costa, farmacêutica. Ela veio de Arcoverde com
o marido e uma tia apenas para ver Fagner. “Viajamos duas horas e vamos
voltar ainda hoje. Estamos com muito pique para ver o show, porque por
ele vale a pena”, disse Mônica, ansiosa por ouvir “Borbulhas de amor”.
Ao subir no palco, Fagner foi recebido
com muitos aplausos. Era a primeira vez que o cantor se apresentava em
Triunfo e ficou muito feliz com o carinho com o que foi recebido. Ao
conversar com o público, ele falou da emoção de estar cantando em um
lugar com uma beleza tão inspiradora, além de estar satisfeito em fazer
parte das homenagens do centenário de Luiz Gonzaga. Logo no início do
show, ele homenageou o Mestre Lua cantando “A morte do vaqueiro”,
acompanhado pelo público, que, aliás, seguiu o cantor do começo ao fim
do show, quase como uma segunda voz, principalmente em grandes sucessos
como “Espumas ao vento”, “Borbulhas de amor”, “Canteiros”, entre tantas
outras. Depois do romantismo, Fagner colocou todo mundo para dançar
forró.
O bloco que encerrou o show foi uma
verdadeira mistura de grandes clássicos: “Asa branca”, “Noturno” e
“Quando fevereiro chegar” fecharam a apresentação do cearense, que ainda
jogou um chapéu de couro para o público como lembrança desse momento
memorável que, certamente, ficará marcado na história da cidade de
Triunfo.
Depois do show, o DJ 440 transformou a
praça num grande baile dançante, que foi até as 3h da manhã com uma
sequência de sambas e outros ritmos bem brasileiros.
Com informações da Assesoria.
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