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sábado, 21 de julho de 2012

MACIEL MELO NOS ESTADOS UNIDOS : Uma sexta-feira 13 de arrasta-pé em Nova Iorque






O pé-de-serra rabecado em Nova Iorque
O tributo a Luiz Gonzaga apresentado no Lincoln Center, em Nova Iorque, sexta-feira 13 de julho, por Maciel Melo, Biliu de Campina, Walmir Silva e o Quarteto Olinda (patrocinado pela Empetur e produzido pela Astronave) não foi  um sucesso triunfal do forró-pé-de-serra nos EUA.

Tampouco a primeira homenagem a Gonzagão no mais importante centro cultural das Américas. Em 1999, aconteceu, no mesmo local, um tributo a Luiz Gonzaga, por um grupo formado por Joquinha, Sérgio (filho de Chiquinha) e Daniel Gonzaga, mais o sanfoneiro Oswaldinho.

Agora os créditos merecidos. Os forrozeiros que participaram do animado arrastapé, o Midsummer Night Swing, numa das áreas mais nobres de NY (a alguma quadras dali fica o Dakota, o prédio onde John Lennon morava, e em cuja calçada foi assassinado), mostraram a um público de cerca de duas mil pessoas, que a música brasileira vai além dos dois Bs: bunda e bossa.

No mais foi o talento para melodias engenhosas de Maciel Melo, a autenticidade do endiabrado de Biliu de Campina, o fraseado à Jackson do Pandeiro de Walmir Silva, e o forró com sotaque pop do Quarteto Olinda (mais  a azeitada banda de Maciel Melo que acompanhou os cantores).
O Quarteto Olinda encara o distinto público

Durante quase três horas, os americanos (a maioria da platéia) fizeram o possível para entrar no ritmo do coco, xaxado, baião, xote, marcha junina. Boa parte do público estava ali por causa do generoso, e elogioso,  espaço que lhe foi dado pelo New York Times.

Duas páginas do NYT dedicadas ao evento em particular, e ao forró em geral, que vai se ajeitando aos poucos na mais cosmopolita das metrópoles do planeta.

Backstage: Larry, do NYT, com Biliu, Maciel e Walmir
Rohter, aliás, foi conferir o show (ficou até o final). Ah, sem esquecer de Bill Braggin, do Lincoln Center, hoje um especialista e apaixonado por música pernambucana.
Bom, para o forró, bom para os forrozeiros que fizeram o tributo, e ótimo para o Recife, citado na matéria do NYT como a capital do forró. A matéria foi assinada pelo polêmico Larry Rohter, o jornalista que Caetano Veloso esculachou no Programa do Jô, e que deixou brasileiros indignados porque escreveu que o presidente Lula era chegado a uma cachacinha.


Com informações & imagens da Coluna Toques de José Teles do Jornal do Commércio.

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