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terça-feira, 3 de julho de 2012

Missa do Vaqueiro de Petrolina 2012: Foi em homenagem ao radialista Carlos Augusto





Na manhã de ontem (01) milhares de pessoas estiveram na 71ª Missa do Vaqueiro em Petrolina. A cerimônia que encerra os festejos de São João no município é marcada pela valorização da cultura que encontra na cidade terreno fértil para sua disseminação de geração a geração.

Além dos homenageados, os vaqueiros da região, este ano, a solenidade contou com uma homenagem a um dos incentivadores da cultura local que milita há anos pelas causas dos sertanejos, como forma de dar visibilidade e, principalmente, valorização. 
O radialista Carlos Augusto, criador e organizador da Jecana, festa que abre oficialmente os festejos juninos e este ano cumpriu sua 41ª edição, recebeu a premiação do Troféu Asa Branca criado pelo centenário do rei do baião, Luiz Gonzaga, em maio deste ano através da Lei 2.470 de 04 de maio de 2012. A honraria é concedida a pessoas físicas ou jurídicas que alcançam destaque em suas funções dentro da sociedade e em benefício dela.

“A Missa do Vaqueiro em Petrolina está consolidada pela força do sertanejo e pela valorização dada a essa cultura que é destaque nas mais diversas partes. Este ano estamos homenageando por unanimidade o radialista Carlos Augusto que vem há muitos anos desenvolvendo um brilhante trabalho de valorização à cultura e, por isso, merece nossos parabéns pela dedicação, pois ele representa a voz do povo da caatinga”, afirmou o prefeito Julio Lossio.

Surpreso com a homenagem e, ao mesmo tempo honrado, como ele mesmo afirmou, Carlos Augusto agradeceu a premiação dedicando aos familiares e a Luiz Gonzaga. “Me sinto surpreso ao receber essa homenagem, mas muito agradecido pela premiação que vem dignificar minha vida. Ofereço o troféu Asa Branca à minha família, aos vaqueiros, ao povo e, principalmente, à memória de Luiz Gonzaga, fonte originária dessa premiação”, destacou.

A Missa do Vaqueiro, celebrada pela primeira vez no ano de 1941 pelo Padre Américo Soares, cumpriu o objetivo de um encontro religioso para curar um vaqueiro ferido durante o trabalho. Hoje, a tradição perpetua-se como símbolo de proteção a um dos ícones do sertão, o vaqueiro, através do momento de oferenda das vestes características produzidas a partir do couro para a proteção no seu trabalho. 
Com informações da Assesoria de Comunicação Social.

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