Costa Neto
O Festival Pernambuco Nação Cultural vai deixar saudades em Gravatá,
especialmente para a criançada que se divertiu com as atrações
apresentadas no Alto do Cruzeiro durante a 13ª Festa da Estação. No
último sábado, o evento abriu as cortinas para o espetáculo Picadeiro
Pernambuco – A Tradição, que mostrou o trabalho de artistas de circos
tradicionais do estado. Profissionais com as mais diversas habilidades
fizeram a festa no final da tarde para uma plateia tomada por crianças
de todas as idades.
A dupla de palhaços anões Pitanguinha e Pitombinha cativou o público com um estilo marcado pela constante interação com os pequenos.Quando perguntada nos bastidores sobre o sentimento de trabalhar nessa profissão, Pitanguinha, que fora dos palcos atende por Maria do Carmo da Silva Santos, responde com os olhos brilhantes. “O maior prazer de ser palhaço, aquilo que motiva a nossa existência, é ver a alegria das pessoas, o sorriso puro das crianças. Quanto mais riem de nós, mais felizes ficamos”. Com 62 anos de idade, a artista é mãe de três filhos e começou nos picadeiros aos oito.
Entretanto, há doze anos ela decidiu realizar um sonho e viajar pelo Brasil com sua própria trupe, a Pitanguinha Show, composta por vinte pessoas, entre elas malabaristas, cuspidores de fogo e atiradores de faca. A trajetória de seu grupo despertou a atenção de cineastas, mas sobre esse projeto Maria não fala de mais nada. “É segredo. Em breve todo mundo vai saber mais e vai assistir”, revela.
Além da dupla, também se apresentou o ventríloquo Toni, que soube manter o jogo de cintura ao ter uma das peças de seu boneco quebrada no instante de entrar em cena. “A boca quebrou logo quando começou o show, mas consegui improvisar e no final deu tudo certo. Não dava pra tentar consertar, pois é preciso abrir o brinquedo e isso é bastante trabalhoso”, comenta. A garotada não notou e mesmo assim aplaudiu e se divertiu com as histórias de Fumaça, um dos personagens criados pelo artista que também dá vida à Pimentinha e Pimentão, e ainda se apresenta como mágico pelas estradas afora.
O público ainda conferiu a performance de malabaristas, mágico, lançador de faca e pirofagia, a manipulação do fogo. Para os integrantes do projeto Prefeitura Amiga da Criança, uma ação da Secretaria de Assistência Social de Gravatá, a tarde foi especial. “Atendemos cerca de 200 crianças da cidade e dos distritos, incluindo do PETI.
O foco de nosso trabalho é erradicar o trabalho infantil promovendo atividades de conscientização junto às famílias dos menores, cujo grupo se expandiu e hoje é formado por jovens de até 18 anos. Nada melhor do que arte para mudar a perspectiva de vida desses meninos e tirá-los da desocupação”, coloca Valéria Torres, coordenadora da iniciativa.
BREGA ROMÂNTICO - Para os mais velhos, foi o momento de relembrar sucessos que estouraram nas rádios e nos bailes nos anos 90 com o show da Labaredas. Completando 29 anos no batente, o conjunto musical tem em sua trajetória 14 discos gravados e três DVDs, com um repertório marcado essencialmente por sons românticos que serviram de base para muitas das bandas das paradas atuais. “No início, não era comum ver grupos tocando tipos específicos de música, como apenas o forró ou o brega. Nós sempre tocamos todos os gêneros, com show mistos, e fomos influenciados pelo que era difundido em décadas anteriores, especialmente o rock dos anos 60”, coloca José Carlos, ou simplesmente Mitó, vocalista desde a primeira geração.
O novo álbum, prestes a ser lançado, será uma homenagem a Reginaldo Rossi. “Suas composições falam de amor, a essência maior de nossas letras, e fala de um jeito que o povo gosta, sem apelações”. Ainda teve mais arrasta-pé com o Forrozão Fala Sério e suas batidas que mesclam o som de raiz com arranjos e composições modernas.
FONTE: fundarpe.pe.gov.br
A dupla de palhaços anões Pitanguinha e Pitombinha cativou o público com um estilo marcado pela constante interação com os pequenos.Quando perguntada nos bastidores sobre o sentimento de trabalhar nessa profissão, Pitanguinha, que fora dos palcos atende por Maria do Carmo da Silva Santos, responde com os olhos brilhantes. “O maior prazer de ser palhaço, aquilo que motiva a nossa existência, é ver a alegria das pessoas, o sorriso puro das crianças. Quanto mais riem de nós, mais felizes ficamos”. Com 62 anos de idade, a artista é mãe de três filhos e começou nos picadeiros aos oito.
Entretanto, há doze anos ela decidiu realizar um sonho e viajar pelo Brasil com sua própria trupe, a Pitanguinha Show, composta por vinte pessoas, entre elas malabaristas, cuspidores de fogo e atiradores de faca. A trajetória de seu grupo despertou a atenção de cineastas, mas sobre esse projeto Maria não fala de mais nada. “É segredo. Em breve todo mundo vai saber mais e vai assistir”, revela.
Além da dupla, também se apresentou o ventríloquo Toni, que soube manter o jogo de cintura ao ter uma das peças de seu boneco quebrada no instante de entrar em cena. “A boca quebrou logo quando começou o show, mas consegui improvisar e no final deu tudo certo. Não dava pra tentar consertar, pois é preciso abrir o brinquedo e isso é bastante trabalhoso”, comenta. A garotada não notou e mesmo assim aplaudiu e se divertiu com as histórias de Fumaça, um dos personagens criados pelo artista que também dá vida à Pimentinha e Pimentão, e ainda se apresenta como mágico pelas estradas afora.
O público ainda conferiu a performance de malabaristas, mágico, lançador de faca e pirofagia, a manipulação do fogo. Para os integrantes do projeto Prefeitura Amiga da Criança, uma ação da Secretaria de Assistência Social de Gravatá, a tarde foi especial. “Atendemos cerca de 200 crianças da cidade e dos distritos, incluindo do PETI.
O foco de nosso trabalho é erradicar o trabalho infantil promovendo atividades de conscientização junto às famílias dos menores, cujo grupo se expandiu e hoje é formado por jovens de até 18 anos. Nada melhor do que arte para mudar a perspectiva de vida desses meninos e tirá-los da desocupação”, coloca Valéria Torres, coordenadora da iniciativa.
BREGA ROMÂNTICO - Para os mais velhos, foi o momento de relembrar sucessos que estouraram nas rádios e nos bailes nos anos 90 com o show da Labaredas. Completando 29 anos no batente, o conjunto musical tem em sua trajetória 14 discos gravados e três DVDs, com um repertório marcado essencialmente por sons românticos que serviram de base para muitas das bandas das paradas atuais. “No início, não era comum ver grupos tocando tipos específicos de música, como apenas o forró ou o brega. Nós sempre tocamos todos os gêneros, com show mistos, e fomos influenciados pelo que era difundido em décadas anteriores, especialmente o rock dos anos 60”, coloca José Carlos, ou simplesmente Mitó, vocalista desde a primeira geração.
O novo álbum, prestes a ser lançado, será uma homenagem a Reginaldo Rossi. “Suas composições falam de amor, a essência maior de nossas letras, e fala de um jeito que o povo gosta, sem apelações”. Ainda teve mais arrasta-pé com o Forrozão Fala Sério e suas batidas que mesclam o som de raiz com arranjos e composições modernas.
FONTE: fundarpe.pe.gov.br
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